O dízimo “está relacionado com a experiência de Deus, que, por amor, entregou seu Filho por nós e por todo o mundo” (Documento 106, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, 8). Esta relação com Deus se concretiza a partir da oferta financeira feita de modo generoso e deliberado.
O fiel não partilha seu dízimo por um aspecto institucional somente, mas a partir de uma relação com “aquele de quem provém tudo o que ele é e tudo o que ele tem, e expressa, na gratidão, sua fé e sua conversão.” (Doc. 106, 29).
Estamos falando da dimensão religiosa do dízimo, que com as demais tornam ainda mais claro seu papel na vida da comunidade.
- Dimensão religiosa: como dito anteriormente, trata-se da relação do fiel com Deus;
- Dimensão eclesial: com a consciência de ser membro da Igreja, o fiel participa diretamente dos custos com a realização do culto divino;
- Dimensão missionária: a colaboração do dízimo se une a de outros irmãos e favorece a partilha de recursos em projetos de evangelização comum, de cada diocese, assim como a comunhão de recursos com comunidades mais pobres;
- Dimensão caritativa: se manifesta no cuidado com os mais pobres e necessitados.