Caríssimos(as),
Neste mês recordamos, uma vez mais, a importância da Bíblia Sagrada como norma suprema da nossa fé, nosso manual de instrução para vida, onde Deus fala conosco. Importante ler e rezar a Palavra de Deus diariamente para estar em comunhão com Deus e Sua vontade em nossa vida. Num mundo de tantas “falsas verdades”, a verdade real e suprema vem da Palavra de Deus e da Sua Igreja que a interpreta, lembrando Jesus que nos ensina: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Essa Palavra de Deus revelada na Escritura Sagrada e conservada e transmitida pela Igreja Católica, nos ensina como viver bem e de acordo com a vontade de Deus neste mundo, nos preparando para um dia estarmos com Ele definitivamente. Quem não lê a bíblia não ouve a voz de Deus!
Vivemos numa sociedade que prega tanto a tolerância e inclusão, mas esses mesmos grupos ou pessoas que pregam tais valores, vivem de maneira oposta. Se é preciso leis e punições para se praticar a tolerância e inclusão, então é porque sem punição muitos não praticariam tais virtudes. Mais interessante ainda são alguns estabelecimentos ou a própria mídia em geral que fala tanto desses valores, mas faz pouco ou quase nada prático para que realmente haja tolerância e inclusão. É bom ressaltar que tolerância e inclusão não são apenas para alguns grupos ou pessoas, mas para todos, até porque caso contrário não é tolerância nem inclusão. Vemos, atualmente, se falar dessas virtudes apenas para alguns grupos. Talvez, porque tais grupos “fazem mais barulho” na sociedade ou porque geram mais lucro? Penso que tolerância e inclusão não se conquistam com barulho, mas com gestos de amor. Não se conquistam com leis punitivas, mas com amor e respeito. Ouvimos grupos ou pessoas que buscam denegrir a imagem da Igreja Católica dizendo que ela não é tolerante ou inclusiva, algo tolo e ridículo. Discordo frente a frente e com provas diante de qualquer grupo ou pessoa. Nossa Igreja é a que mais acolhe, respeita e ama. Basta ver em nossas comunidades a diversidade de pessoas e a inclusão dessas mesmas pessoas ou grupos. Claro que grupos e pessoas que se fazem respeitar, pois não há respeito sem reciprocidade. Grupos ou pessoas que realmente desejam viver sua fé na Igreja Católica e que, por isso, são sempre bem-vindos e acolhidos com respeito e amor. Talvez, na sociedade atual falte justamente isso: respeito e amor. Vejo o advento da tecnologia, o que é maravilhoso, mas que deve ser feito com respeito e inclusão, pois há muitos idosos que já não conseguem fazer uso de tais tecnologias. E então? Onde há a inclusão e respeito? Sabemos bem que nem sempre é fácil adaptar tudo a todos. Alguns vivem no “mundo da lua”, achando que é tão fácil alterar tudo da noite para o dia.
Necessitamos de mais prática e menos conversa fiada, mais amor e respeito do que leis inúteis e punitivas apenas. Mais diálogo com o diferente do que perseguição, censura e punição por parte de grupos e governos.
Procuremos viver nossa fé de maneira prática onde estamos inseridos, a começar de nossa paróquia e, assim, sejamos sinais do amor de Deus, do respeito, da inclusão verdadeira e do diálogo.
Despeço-me com minha benção sacerdotal a você e sua família contanto com suas orações.
Pe. Dr. Fernando Henrique Giuli Batista